terça-feira, 27 de maio de 2014

I Seminário sobre humanização do nascimento

O QUÊ: I Seminário sobre humanização do nascimento
QUANDO: 28 de maio, às 13 horas e 30 minutos
ONDE: Centro de Integração do Mercosul



O tema violência contra a mulher tem sido pauta das plenárias do CMDM e do GAMP já há alguns anos, revelando suas diversas e diferentes facetas, identificadas a cada denúncia e relato, nas falas das mulheres, hoje não tão intimidadas por estarem mais empoderadas de seus direitos. Para oferecer um momento de reflexão sobre o tema da violência obstétrica, baseados em diversos relatos preocupantes decidimos promover no dia 28 de maio, Dia Internacional da Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional da Redução da Morte Materna o I Seminário sobre humanização do nascimento.

O Governo Brasileiro vem apoiando iniciativas de políticas públicas em defesa a saúde da mulher desde 1983, quando implementou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (Paism) que foi impulsionada pelo movimento organizado de mulheres. Com forte atuação no campo da saúde, o movimento de mulheres contribuiu para introduzir na agenda política nacional questões até então relegadas ao segundo plano, por serem consideradas restritas ao espaço e às relações privadas. Tratou-se de revelar as desigualdades nas condições de vida e nas relações entre os homens e as mulheres, os problemas associados à sexualidade e à reprodução, as dificuldades relacionadas à anticoncepção e à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a sobrecarga de trabalho das mulheres, responsáveis pelo trabalho doméstico e de criação dos filhos. As mulheres organizadas argumentavam que as desigualdades nas relações sociais entre mulheres e homens se traduziam também em problemas de saúde que afetavam particularmente a população feminina. Com a criação da política de Saúde Integral da Mulher, passamos a compreender um novo conceito de atenção à saúde que tem nas mulheres não mais objetos reprodutivos e sim sujeitos ativos no cuidado de sua saúde, em todos os ciclos da vida e para quem a reprodução é um direito e não dever ou determinismo biológico.
Ao longo dos anos os planos de ação da saúde foram ampliados de modo a incluir grupos historicamente alijados das políticas públicas, nas suas especificidades e necessidades. Entre elas, as mulheres lésbicas, bissexuais, no climatério, as mulheres do campo e da floresta, as índias, as negras, as quilombolas, as que vivenciam a transexualidade, mulheres em situação de prisão, mulheres com deficiência, as que vivem em situação de rua e as ciganas.
Com base nas diretrizes do terceiro capítulo do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (2013/2015), “Saúde integral das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos” e cientes dos objetivos do Conselho em estabelecer, sempre que possível, um canal de comunicação para dar transparência as políticas municipais sobre as questões de gênero, realizaremos o
I Seminário sobre humanização do nascimento", provocando o debate e visando articular novas leituras e ou propostas para as práticas desta área, que podem viabilizar  novas  políticas  ou fortalecer o que já existe na área da Saúde Integral da Mulher. Em 2015 vamos ter novas conferencias e oportunidade de adequar as ações referentes a Saúde Integral da mulher.

Criaremos o fato para registrar a demanda, com base em comentários e estatísticas reveladas na mídia. A abordagem deve conferir relatos,  analisar os dados, buscar formas de amenizá-las, informar e mobilizar a sociedade para qualificar o controle das ações efetivas e o acesso à saúde de qualidade, por todas as mulheres.


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Conselho e Centro de Referência acertam estratégias



No dia 15 de maio a Coordenação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e representantes do Centro de referencia de atendimento à mulher vitima de violência de Pelotas Farias visitaram a Delegada da Mulher. Representando o Conselho estava Diná Lesssa Bandeira e pelo Centro de Referência Myryam Viégas e Noemi Rodrighiero. Foram recebidas pela delegada Lisiane Mattarredona para propor um plano de ação integrado, visando qualificar os serviços oferecidos as mulheres que sofrem violência doméstica em Pelotas. Estava também na pauta formas de sensibilizar a comunidade quanto a realização das denúncias, além do acompanhamento no cumprimento das medidas protetivas. Uma aproximação com o Ministério público também esta prevista para fortalecer as atividades da rede de atenção à mulheres, visando garantir cada dia a efetivação da Lei 11.340 - Maria da Penha. Outras agendas deverão ser mantidas para integração de todos órgãos vinculados ao sistema de direitos de proteção à mulher, jurídico ou físico.

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA : INAUGURADO NOVO AMBULATÓRIO

FORAM INAUGURADAS NA MANHÃ DESTA QUARTA-FEIRA AS NOVAS DEPENDÊNCIAS DO AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DO DEPARTAMENTO MATERNO INFANTIL DA FACULDADE DE MEDICINA DA UFPEL.

O Ambulatório presta de 40 a 50 atendimentos diários, através do SUS. São procedimentos ginecológicos, de prevenção ao câncer ginecológico, de patologias cirúrgicas, em mastologia e de pré-natal de baixo e alto risco.
Recentemente, foi realizada uma reforma na estrutura física do Ambulatório, com melhora significativa da área. Dos dez consultórios e salas de exames existentes até então, a unidade passou a dispor de 17 salas, aumentando sua capacidade de atendimento.
Presentes na inauguração a pró-reitora em exercício de Infraestrutura, representando o reitor Mauro Del Pino, Ana Paula Nunes, a diretora da Faculdade de Medicina, Vera Silveira, a chefe do Departamento Materno Infantil, Mariângela Freitas Silveira, o ex-diretor da Faculdade, Farid Nader, e a diretora do Hospital Escola, Julieta Fripp, além de docentes, acadêmicos e servidores técnico-administrativos da unidade.
Procederam o desenlace da fita inaugural a diretora da Faculdade, a chefe do Departamento, a pró-reitora de Infraestrutura em exercício e a servidora técnico-administrativa Nilza Lopes.
Agradecimentos e emoção marcaram a fala da chefe do Departamento Materno Infantil. Mariângela Silveira agradeceu às direções da Faculdade e do Hospital Escola e a todo o pessoal que atuou na obra, desde o projeto e planejamento até a execução. A professora Vera Silveira, em sua manifestação, lembrou que o projeto da reforma foi encaminhado ainda na gestão anterior na Faculdade, do professor Farid Nader, e as dificuldades encontradas durante a execução da obra. Também agradeceu o trabalho de todos e destacou o apoio da direção do Hospital Escola. “Estou muito feliz por ver esta conclusão e também pelo começo das obras na Pediatria”, festejou.
Falando em nome da Reitoria, a professora Ana Paula Nunes destacou que há novos passos a serem realizados daqui para frente e frisou o empenho da Administração Superior em qualificar os espaços acadêmicos.
Além dos novos 17 boxes de atendimento, há salas de recepção, administrativas, de pesquisa e de procedimentos e secretaria.


 

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Nota da SPM-PR sobre os ataques à bandeirinha Fernanda Colombo Uliana

A prática tem demonstrado que, em todos os campos, as mulheres precisam provar que são melhores que os homens para conquistar seu espaço. No futebol, não é diferente. A bandeirinha Fernanda Colombo Uliana  pode ter errado, assim como, a princípio, também errou o árbitro principal, na arbitragem do jogo desse fim de semana em que o Cruzeiro foi derrotado por 2 a 1 pelo Atlético-MG. Ambos foram criticados pelo diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos. Entretanto, os comentários dirigidos à bandeirinha vieram impregnados de machismo e preconceitos contra as mulheres.
Conforme o Atlas do Esporte, 400 mil mulheres praticam o futebol regularmente no Brasil. Nos últimos anos, houve uma evolução importante das mulheres nessa modalidade, com apoio do Governo Federal. Mas as atletas e outras profissionais enfrentam preconceitos contra uma atuação mais decisiva delas em funções mais importantes, ou seja, como técnicas, gestoras e árbitras. E, com certeza, são principalmente essas as razões do tom e do conteúdo da censura recebida pela bandeirinha.
Errar é comum na arbitragem, o que influencia o resultado de jogos e competições. Mas não podemos admitir que as críticas dirigidas à assistente de arbitragem Fernanda não estejam baseadas exclusivamente em sua atuação profissional mas, sim, marcadas pelo preconceito e discriminação.
Secretaria de Políticas para as Mulheres
Presidência da República

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quarta-feira, 14 de maio de 2014

SPM Nacional apresenta o aplicativo CLIQUE 180

Via site da SPM/RS.



Na quarta-feira (14), das 9h às 12h, será apresentado, para membros da Rede Lilás e Câmara Técnica Estadual do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher, o aplicativo "CLIQUE 180", desenvolvido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres Nacional, em parceria com a ONU-Mulheres e a Embaixada Britânica. O evento será realizado no Auditório da SEPLAG, 10º andar do CAFF, localizado na Avenida Borges de Medeiros, 1501, centro de Porto Alegre.
A apresentação terá a participação da assessora da SPM Nacional Silvana Zuccolotto e da representante da ONU-Mulheres Thays Prado. A proposta para o dia é baixar o aplicativo, que estará disponível para Iphone e Android, para que as/os participantes testem a navegabilidade e assim se faça as correções de endereços.
Sobre o aplicativo CLIQUE 180
Ele foi desenvolvido tanto para as mulheres que são vítimas de violência, quanto para todas as pessoas que trabalham com o tema, que queiram saber mais sobre o assunto ou que desejam se informar para ajudar uma mulher em situação de violência.
Oferece informações sobre o que fazer em caso de violência contra as mulheres; informações sobre os tipos de violência contra as mulheres; a localização dos serviços da Rede de Atendimento e a rota para chegar até eles; um passo a passo detalhado sobre como agir e que tipo de serviço procurar em cada caso de violência contra as mulheres; um botão para ligar diretamente para o 180 (a Central de Atendimento à Mulher para informações e denúncias); a Lei Maria da Penha; e uma ferramenta colaborativa para mapear os locais da cidade que oferecem riscos às mulheres.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Homenagem da Secretaria de Gênero da ONCB ao Dia das Mães

Em homenagem ao Dia das Mães, a Secretaria de Gênero da Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) teve a iniciativa de produzir um vídeo  que mostra a força, a coragem e a superação da mulher com deficiência visual no papel de mãe.
 
Colhemos depoimentos de mães com deficiência visual das cinco regiões do país, com histórias de vida admiráveis que vale a pena conhecer!
 
Secretaria de Gênero da ONCB

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Sai resultado de entidades eleitas para integrar CNDM de 2014 a 2017


Organizações representam as brasileiras em toda sua diversidade ou um segmento específico (urbanas, rurais, negras, lésbicas, indígenas, jovens, idosas, com deficiência, entre outros)

Clique aqui para ver o resultado
Foram eleitas as entidades que vão compor o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) para o triênio 2014/2017. Redes e articulações feministas preencheram 14 vagas titulares e cinco suplentes. Sete organizações de caráter sindical, associativa, profissional ou de classe que atuam na defesa da democracia e na promoção da igualdade social e dos direitos das mulheres ficaram com as vagas restantes e mais duas foram escolhidas como suplentes.
As entidades nomeadas para a votação se inscreveram no processo seletivo aberto de 12 de março a 14 de abril. Elas foram consideradas aptas a votarem entre si e, ao todo, foram 777 votos que decidiram com quem ficariam as vagas do CNDM.
Das organizações aptas e selecionadas para a votação, nove não conseguiram número de votos suficiente para integrar o Conselho.
Clique aqui para ver o resultado final.