terça-feira, 28 de abril de 2015

Registro das atividades da Semana da Mulher 2015

A Semana da Mulher de Pelotas aconteceu durante os dias 8 a 14 de março de 2015. O tema deste ano foi a “Rede Mulher em Ação”. Desta vez, a semana trouxe os acúmulos de mais um ano da chamada “Rede Mulher”, que seria a rede de pessoas e instituições que vêm se somando nas lutas e debates sobre os direitos e desafios da pauta feminina.

A Semana da Mulher de Pelotas foi uma realização conjunta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, da Prefeitura de Pelotas e da Secretaria de Justiça Social de Pelotas.


Acompanhe um pequeno registro das atividades que marcaram esta semana.


Divulgação das atividades da semana no Shopping Mar de Dentro – Laranjal

Rede mulher na divulgação das atividades da semana 

Audiência Pública – Frente Parlamentar dos Homens Contra a Violência à Mulher

Audiência Pública debateu a saúde integral da mulher e violência 

Ciclo de Cinema sobre questões de Gênero

Ciclo de Cinema da PREC/UFPel debateu Gênero

Campanha contra o Assédio no Trabalho

Embrapa Clima Temperado lança campanha contra assédio no trabalho

Caminhada no Calçadão – Mulheres pela Paz. Foto de Eduardo Beleske
RádioCom recebe representantes da Rede Mulher Pelotas

CMDM e SJSS discutem a rede de proteção à mulher em Pelotas


Oficina das Artesãs do Bairro Fragata

                             


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Atividade sobre direitos da mulher no Quilombo Alto do Caixão

Foi realizado um encontro com os quilombolas do Quilombo Alto do Caixão, em Pelotas, no dia 14 de abril. O motivo da reunião foi realizar uma atividade sobre direitos e violência contra a mulher. Quem realizou a conversa e tratou do assunto foi a socióloga Daniele Rehling. 
 
O encontro foi promovido pela Emater e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e contou com aproximadamente com 50 pessoas.
 
 
 


Atividades desenvolvidas pelo CMDM em 2014

Plano de ação do Conselho em 2015

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Violência contra a mulher: quais são os avanços?

Texto publicado no site do Conselho Regional de Psicologia

Violência contra a mulher: quais são os avanços?


No momento em que a legislação brasileira torna crime hediondo o femicídio, vemos que a garantia de direitos que supostamente a legislação oferece não é acompanhada por práticas que mudem de forma significativa a situação da violência contra mulheres no país.


“Não podemos contar com a boa fé das pessoas, não podemos contar com a polícia, não podemos contar com o estado”. Essas foram algumas palavras do relato da jovem estuprada à luz do dia no parque da redenção. Além da violência por parte de dois homens, sofreu violência das pessoas que viram, passaram, olharam e nada fizeram, sofreu violência da policia ao ouvir que “o seu caso não ia dar em nada”. Esse fato revela e denuncia o que acontece todos os dias com as mulheres em nosso país, em meio aos avanços das novas leis.


A carta escrita pela jovem e compartilhada nas redes sociais coloca em evidencia não apenas a situação de muitas mulheres todos os dias violentadas à luz do dia, a céu aberto, para quem quiser ver, mas também, os vários atores implicados na manutenção desta dinâmica de violação e opressão: os homens que a estupraram, os que passaram, olharam e continuaram andando, as instituições que não acolheram, que desvalorizaram, que expuseram e violentaram mais uma vez. A sociedade que omissa e calada contribui todos os dias para a banalização dessas situações.


Não por acaso, elegemos e reelegemos deputados que defendem publicamente que algumas mulheres merecem ser estupradas ou que mulheres devem ganhar menos por engravidarem. Não por coincidência, secretarias de direitos das mulheres são as primeiras a serem eliminadas por governos conservadores. Não por descuido, um médico que abusa sexualmente de pacientes é apenas suspenso temporariamente por seu órgão de fiscalização e volta a atuar após 30 dias. Ainda temos muito que avançar para que a sociedade possa ser de fato protetiva e garantidora desses direitos previstos pelas legislações. Novas relações de gênero precisam ser construídas, a partir de outros lugares possíveis para homens e mulheres.


A violência contra a mulher, para além de mudança na legislação, é um problema mais amplo, que se amarra em um contexto histórico e cultural onde o machismo ainda está naturalizado e, por isso, aceito socialmente. Que a denuncia dessa jovem seja um convite para todas as mulheres que se sentem sem forças para falar, para que gritem até serem ouvidas. Que sirva de reflexão para mulheres e homens que têm forças para falar e agir, mas – subjetivados pelo machismo – não percebem as sutis e cotidianas manifestações da violência de gênero.


O Conselho Regional de Psicologia convoca a categoria para discutir esse tema tão importante para a sociedade e para a Psicologia. Psicólogos/as podem participar do debate integrando diferentes comissões do Conselho, como a Comissão de Direitos Humanos. 

Gestão Mobilização


Saiba mais


Em 2013, o Conselho Federal de Psicologia publicou “Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) em Programas de Atenção à Mulher em situação de Violência”, clique aquipara conferir o documento. 


Para saber mais sobre o tema, também é importante buscar conhecer as legislações vigentes e em discussão. Clique aqui e tenha acesso ao levantamento dos marcos lógicos e legais do serviço de atenção à mulher sob violência de gênero.  

terça-feira, 14 de abril de 2015

plenária de abril do CMDM


CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA MULHER
LEI Nº 6.078, DE 07 DE JANEIRO DE 2014


Plenária do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher - CMDM

Prezada Amiga (o), Conselheira(o) e/ou Mobilizador(a) Social:
Dia 14 de abril acontecerá a Plenária do CMDM, com a primeira chamada prevista para 14 horas e segunda chamada às 14h15min, na Casa dos Conselhos, situada na Rua Três de Maio, nº 1060.
Em caso de impedimento, solicitamos a presença da suplência para representação de sua instituição. Na ausência do titular e suplência, solicitamos a justificativa da falta nos termos regimentais.

Pauta:
 Leitura e aprovação da ata da plenária de março;
 Cartas e convites recebidos;
 Informes;
 Estratégias para composição de novas chapas ou novo grupo de coordenação do CMDM.

Pelotas, 13 de abril de 2015.
Diná Lessa Bandeira - Coordenadora do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher
Tais Costa - Vice Coordenadora do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher
Maria das Graças Gonçalves - Secretária do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

Casa dos Conselhos – Rua Três de Maio, 1060 – Pelotas,RS http://conselhodamulherpelotas.blogspot.com.br/ e-mail: conselhomulherpelotas@gmail.com

quinta-feira, 9 de abril de 2015

I Seminário Internacional sobre Maus Tratos Emocionais


Acontecerá dia 10 de abril, no salão Nobre da Bibliotheca Pública Pelotense, entre 9hs às 17hs o I Seminário Internacional sobre Maus Tratos Emocionais: análise dos aspectos sociais, jurídicos e educativos no contexto Hispano-Brasileiro.

Atividade vinculada à pesquisa Violências de gênero, amor romântico e famílias: entre idealizações e invisibilidades, os maus tratos emocionais e a morte, coordenada pela Drª Jane Felipe e desenvolvida conjuntamente pelo PPGE/UFRGS, FaE/UFPel, PPGE/FURG e Universidade de Extremadura, Espanha.


quarta-feira, 1 de abril de 2015

4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres será em março de 2016

A 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres será realizada entre 15 e 18 de março de 2016. O decreto de convocação assinado pela presidenta Dilma Rousseff foi publicado nesta terça-feira (31/03), no Diário Oficial da União (DOU). 

O tema da Conferência  “Mais direitos, participação e poder para as mulheres” foi dividido em quatro eixos: “Contribuição dos conselhos dos direitos da mulher e dos movimentos feministas e de mulheres para a efetivação da igualdade de direitos e oportunidades para as mulheres em sua diversidade e especificidades: avanços e desafios”;  “Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para as mulheres no âmbito municipal, estadual e federal: avanços e desafios”; “Sistema político com participação das mulheres e igualdade: recomendações”; e “Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres: subsídios e recomendações”. 

As conferências livres devem ocorrer em 2015, entre os dias 4 de maio e 19 de dezembro de 2015; as municipais e intermunicipais, entre 1º de junho a 18 de setembro; e as estaduais e distritais, no período de 19 de outubro e 19 de dezembro. A convocação das municipais, intermunicipais, estaduais e distritais é de competência dos governos municipais, estaduais e do Distrito Federal.  

A coordenação da Conferência Nacional fica a cargo da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR) e do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM).  Mais informações sobre a organização do evento serão anunciadas pela SPM nos próximos meses.

Comunicação SocialSecretaria de Políticas para as Mulheres – SPMPresidência da República – PR