Hoje,
28 de maio, é o Dia Internacional pela Saúde da Mulher
e Dia Nacional pela Redução da
Mortalidade Materna que busca reforçar o fato de que todas as mulheres
têm (ou deveriam ter!) direito à gravidez desejada e direito à atenção de
qualidade, humanizada e não discriminatória, no pré-natal, durante o parto e no
pós-parto.
No
Brasil, de acordo com Ministério da Saúde, mais de 70% das mortes maternas são
decorrentes de omissões, intervenções ou tratamentos incorretos ou, ainda, uma
cadeia de eventos resultantes e relacionadas a essas causas. (ONU, 2013)Sabe-se que, segundo a OMS (Organização Mundial da
Saúde), uma das estratégias mais importantes para a redução da mortalidade
materna, aliada a um pré-natal adequado, é a redução dos partos do tipo cesariana.
O recomendado é que os
países não ultrapassem a taxa de 15% dos partos na forma cesárea. Ou seja, no
mínimo 85% deveriam ser normais. Mas essa não é a realidade mundial. E no
Brasil os resultados são ainda mais alarmantes. Na rede privada chega a haver
até mesmo inversões (15% são normais... ou até menos!)
É preciso retomar o
conhecimento do próprio corpo, não delegar um ato fisiológico aos aparatos
tecnológicos sem uma clara justificativa para tal. É preciso reapoderar-se do
próprio corpo, e tomar decisões informadas em evidências científicas bem
fundamentadas.
O Conselho Municipal dos Direitos da
Mulher convida a pensar estas e outras questões nas nossas reuniões e nos
nossos GT’s (Grupos de Trabalho) sobre a Saúde da Mulher.
Nossas plenárias
acontecem na terceira sexta-feira de cada mês na Casa dos Conselhos (rua Três de Maio, 1060) de
Pelotas. Você está convidada a participar.
Contato:
conselhomulherpelotas@gmail.com
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